Vida após a... formatura.

Terminamos a faculdade. Tão bonitinhos estávamos há pouco tempo: com camisa de uniforme do curso de graduação que fazíamos, pastas, fichários, cartão de passe-estudante na mão (que tristeza), pegando 508 pra despencar de Vila Velha ou de 591 lá da Serra pra saltar em frente ao Campus de Goiabeiras na UFES; alunos que se dividiam em panelas por que os experimentais não gostavam dos teóricos e vice-versa, alguns semestres depois experimentais precisando de conversar com teóricos e vice-versa (que irônico).

De repente, não precisamos mais de fazer pré-matrícula, no semestre seguinte nem a matrícula; e aí vem a pergunta que não quer calar: E AGORA?

Ao longo de alguns semestres acompanhando colegas, professores e meus próprios alunos aprovados em vestibular, tomando rumo e mostrando como a vida continua seguindo o seu curso, foi possível comparar uns e outros e verificar que novas etapas nos levam à inevitável sensação de "falta de chão".

Alguns colegas foram aprovados na Petrobrás e agora vão se tornar chefes de família que embarcarão a cada 15 dias para um plataforma até se aposentarem; outros se tornaram bombeiros, outros fizeram novo vestibular pra medicina, formação de oficiais, direito, entre outros cursos (eu mesmo fiz artes plásticas e depois fui correndo pra física); alguns querem viajar e ver o mundo (que bom que alguns podem); e o restante escolhe estudar e ser aprovado em um mestrado (não que fazer o mestrado seja a última opção e seja tão ruim e intragável que fica em último lugar - Eu quem colocou em último por questões estratégicas).

Quero conhecer várias opções possíveis sobre quais áreas bacanas de pesquisa em física existem no Brasil. A que mais me encanta no momento é o Mestrado em Ensino de Física (ainda muito fraco e incipiente no Espírito Santo). Vou falar mais disso aqui e por isso deixei pra falar de mestrado por último. Que venha a próxima fase.... MESTRADO!!!