BOAS VINDAS

"A física é para a vida" (Leonard Mlodnow)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Dia do aniversário

Um probleminha de lógica está viralizando pela internet. Propus um desafio: tente resolver por si mesmo o problema ou roube da internet a resposta explicando, no entanto, pormenorizadamente e com clareza, a conduta que leva à resposta certa. Eu até postaria a resposta final mas há ainda quem não conhece o problema.

Segue:




Quem acertar o problema e enviar para o email de aulas particulares a resposta certa de modo a satisfazer o pedido do desafio, escolhe um "Prêmio Simbólico": Um livro de poemas da editora Cousa; um livro de física completa para ensino médio ou um livro de matemática completo para ensino médio.


Abraços,

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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ficção Científica 2

Adicionei na coluna vertical à esquerda o nome de oito filmes com seus respecitvos links e que contém relação com a aula sobre ficção científica que já disse ter trabalhado no post anterior. Penso em fazer um primeiro hangout/live no youtube para captar demandas.

Gosto de conversar com pessoas novas para trocar ideias sobre física (e todos os outros temas). Será necessário no entanto traçar um primeiro objetivo e assim podemos conversar sobre o post anterior (filmes de ficção) e ideias sobre fisica. Se daí, surgirem novas demandas eu me coloco à disposição para os temas seguintes. Seguem as imagens. Abraços.


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Filmes de ficção científica na sala

 Me peguei pensando nesse tema após alguns ex alunos (de escolas e particulares) conversarem comigo sobre o lisérgico filme Interestelar de Christopher Nolan. O assunto (filmes) cativa alunos de sequência regular e particulares, de forma que acho válido falar no assunto mesmo que esse blog seja voltado ao meu exercício em aulas particulares.

O "inter" já é muito contemplado em outros blogs e não sei se farei um tópico sobre ele. Aqui e agora, gostaria de falar sobre um exercício que já fiz com três ou quatro escolas públicas: Separei os alunos em grupos e pedi que cada grupo visse um filme de ficção científica e respondesse a perguntas correlacionadas. Me chama a atenção para o fato de que, durante as apresentações, os alunos fazem perguntas para os colegas que estão apresentando e, estes, não têm medo de usar o "eu acho" na resposta.

Para o filme "The Core - Viagem ao Centro da Terra", estimulo a pesquisa para o campo magnético terrestre e as auroras boreais; para "Matrix" estimulo a simples interpretação do contexto para o fato de quando o protagonista é "desligado"; em "Wolverine - Origins", "Quais são os materiais mais rígidos?" ou "Qual a diferença entre rigidez e dureza?". Após as apresentações faço um estudo orientado sobre as possibilidades dentro do estudo da física.


Fico grato a universidade e seus artigos por me ajudarem nessa ideia. E vocês, professores? Quais projetos e ideias permitiram fazer diferente? E os alunos? Que ideias vocês tem para física e outras disciplinas?

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

O ano luz

Semana passada ajudei um aluno a produzir um trabalho de física: "a unidade de medida ano-luz". Um assunto simples e uma ideia simples que conferiu ao homem a capacidade de pensar o universo articulando o tempo e o espaço numa só ideia.

É bem simples: Um ano-luz (1A.L.) é a DISTÂNCIA que a luz percorre em um ano se viajar na sua velocidade padrão (300 mil km/s). Assim, se uma estrela nascer hoje a uma distância oriunda da multiplicação de 300 mil km/seg x 365 dias, nossos telescópios vão detectar seu nascimento apenas um ano depois porque somente após um ano a luz oriunda daquele nascimento chegará aos nossos telescópios. Existe muito mais a explicar mas espero ter sido claro e suficiente resumindo as coisas assim.

Curioso é que houve recentemente a coincidência sobre uma polêmica anunciada por causa de uma notícia em alguns blogs e compartilhadas no facebook:

Pesquisadores captam o nascimento de uma estrela em ‘tempo real’


Se foi possível entender o meu quinhão nos ditos acima, sabemos que não é possível acompanhar o nascimento de uma estrela no exato instante em que ela ocorre; o que nos faz pensar que, talvez, a agência responsável quis dizer que a recepção das futuras imagens serão interpretadas ao mesmo momento em que elas chegam ao telescópio - e talvez o ineditismo esteja no fato de que os nascimentos estelares ainda sejam uma fase da vida estelar pouco esclarecida e comprovada.

É possível que o professor de física do meu aluno particular, em sua escola, quis chamar atenção a esse fato. Alguém acompanhou essa polêmica nas redes sociais? A expressão "tempo real" foi corretamente usada? Se quiserem opinar, fiquem à vontade.

Abraços,

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Ler para os outros.

Ler para os outros é uma tarefa da qual sempre me envergonhei quando criança e achei que nunca seria capaz de me tornar um profissional que pudesse me expor a tal ponto. Nesse ano trasnpus meus limites e fui contratado por Dona Jamile com o objetivo de ler para ela. D. Jamile tem 71 anos e está com as ideias borbulhando em sua mente como uma menina de 15. Vitalidade é algo que não depende de sua idade e Jamile não vai permitir que isso mude. Comecei lendo "O amor nos tempos do cólera" de Gabriel Garcia Marques para ela e me permiti me emocionar com as ideias apaixonadas de ambos. Ele queria mostrar que para o amor não tem limites e nem idade. Ela conseguiu me mostrar que para o aprendizado também não.

Discuti durante alguns meses todas as ideias que pululavam em sua mente interrompendo nossa leitura e aprendi (parafraseando Cássia Eller) o quanto lhe ensinei. Assuntos como "o que é conhecer"; "Porque o louvadeus mata sua fêmea após a cópula"; ou ainda "Como garantir que todos os dias de amanhã sejam bons" perpassaram à leitura de  "O amor". A próxima obra está sendo discutida: Sugeri "A volta ao mundo" de Júlio Verne porque tem relação com as discussões que tivemos mas agora ela quer ler "Ulisses" . CÉUS!!! Me recuso a pronunciar o nome do autor. D. Jamile é, de fato, uma pessoa que não vê limites em nada.

E você? Acha impossível transpor certos limites? Quais?

Abraços,

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Ler ou Morrer.

O título desse post é exagerado, confesso. Mas a contemporaneidade é tal que o excesso de opções de lazer para fazer o tempo passar é tanta que ler é a última (e para alguns nem a última) opção. Isso é ruim para quem tem que estudar.

Digo "para quem (ainda) tem que estudar" por que sei que isso é questão de opção para nossa sociedade. Estudar não é um prioridade. A parcela de pessoas que entendem que isso é fundamental, ainda que não esteja fazendo faculdade ou qualquer atividade de compromisso com provas e notas é baixíssima. Entre essas pessoas eu encontro e identifico meu padrinho e... e... acho que só ele.

Me lembro que ainda ontem eu peguei "O pequeno príncipe" de Exupéry para ler. Ele foi o livro que me tirou da inércia e me fez acreditar que livros poderiam fazer por mim um bem melhor do que o google play - e cá entre nós, o google play é irado. Albert Camus e José Saramago (who?) indicam esse livro como uma das mais belas obras de literatura. Para mim também é?

E para vocês? Esse livro já apareceu? É algum da antiga coleção vagalume ou outro? Qual? Precisa de ajuda com o primeiro livro?


Abraços,


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terça-feira, 7 de abril de 2015

Science or not to science.

Quando eu falo em aulas particulares, todos já imaginam que eu sou professor da área de exatas. Alguns já verbalizam logo que menciono as aulas particulares como meu ofício único desde 1995: "Ah, meu filho precisa de aulas de química" (ou física, ou matemática). E elas acertam. Mas nem só de ciências exatas vivem as aulas particulares.

Lembro aqui que estudar após o fim do ensino médio ou da faculdade, dependendo do aluno, tem relação estreita com o interesse e o objetivo. Os concursos públicos, os mestrados, doutorados e os prêmios culturais suscitam aulas particulares de muitas coisas das quais nem concebemos: filosofia, design, epistomologia, tratados internacionais, etc.

Conheci recentemente um senhor que estudou muito e que gostaria de ensaiar um curso preparatório para a carreira do Instituto Rio Branco - escola de formação de diplomatas - e pretendia fazer turmas reduzidas a 4 alunos, no máximo, o que configura aulas particulares. Existem mais coisas, além das que eu citei no campo? Alguém conhece outros?

Abraços.

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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Eu vejo professores particulares.. o tempo todo.

Já leciono para alunos particulares desde 1995. Muita coisa mudou desde aquela época. A internet ajudou a popularizar o sistema de ensino particular (tutor teaching) bem como permitiu aos alunos aprenderem tudo sozinho.

Uma vez escutei um colega dizer: "Vitória não tem professor particular para a demanda existente". Será? Gostaria de conhecer mais professores particulares para trocar opinião.

Curiosidade: atualmente vejo notícias de dois ou três alunos que fazem mestrado em alguma coisa mas que ainda não terminaram o ensino médio. No ES, um aluno já conseguiu tal feito e foi acompanhado por dois professores particulares - e um deles é meu colega de trabalho. Conta ele que ele já tinha esse desejo desde cedo, motivado pelos pais que são, ambos, professores universitários.  Isso será mais comum num breve futuro. Espero muito que o ensino tradicional mude de formato para que a sociedade experimente novidades.

O que vocês pensam sobre os novos e o antigo sistemas de ensino?

Abraços.

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